EXPRESSÃO DO VIGOR DE SEMENTES E DESEMPENHO INICIAL DE PLANTAS DE CANOLA: EFEITO DA PROFUNDIDADE DE SEMEADURA

Autores

  • Felipe Koch Universidade Federal de Pelotas - UFPel
  • Vania Marques Gehling Universidade Federal de Pelotas – UFPel
  • Tiago Pedó Universidade Federal de Pelotas – UFPel
  • Lilian Vanussa Madruga de Tunes Universidade Federal de Pelotas – UFPel
  • Francisco Amaral Villela Universidade Federal de Pelotas – UFPel
  • Tiago Zanatta Aumonde Universidade Federal de Pelotas – UFPel

DOI:

https://doi.org/10.37856/bja.v90i2.195

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da profundidade de semeadura sobre a expressão do vigor de sementes e desempenho inicial de plantas de canola. Os tratamentos constaram de cinco níveis de profundidade de semeadura, sendo 10; 20; 30; 40 e 50 mm. A influência da profundidade foi avaliada pela emergência, índice de velocidade de emergência, matéria seca de parte aérea e de raízes, razão de área e de massa foliar e razão parte aérea e raiz. Para emergência, índice de velocidade de emergência, matéria seca de parte aérea e raízes e, razão entre parte aérea e raízes, os resultados foram superiores na profundidade de 10 mm, decrescendo a partir dos 20 mm. A razão de área e de massa foliar diminuiu após a profundidade de 40 mm. A profundidade de 10 mm possibilitou condições mais favoráveis, permitindo maior expressão do vigor de sementes e desempenho inicial plantas.

Biografia do Autor

Felipe Koch, Universidade Federal de Pelotas - UFPel

Mestrando em PPGC&T de Sementes, bolsista CNPq, FAEM_UFPEL

Vania Marques Gehling, Universidade Federal de Pelotas – UFPel

Mestranda em PPGC&T de Sementes, bolsista CAPES, FAEM_UFPEL

Tiago Pedó, Universidade Federal de Pelotas – UFPel

Pós-Doutorando em PPGC&T de Sementes, bolsista PNPD-EMBRAPA, UFPEL

Lilian Vanussa Madruga de Tunes, Universidade Federal de Pelotas – UFPel

Professora Dra., Departamento de Fitotecnia, PPGC&T de Sementes, FAEM-UFPEL

Francisco Amaral Villela, Universidade Federal de Pelotas – UFPel

Professor Dr., Departamento de Fitotecnia, PPGC&T de Sementes, bolsista de produtividade do CNPq nível I. FAEM-UFPEL

Tiago Zanatta Aumonde, Universidade Federal de Pelotas – UFPel

Professor Dr., Departamento de Fitotecnia, PPGC&T de Sementes, FAEM-UFPEL

Referências

AUMONDE, T. Z.; LOPES, N. F.; MORAES, D. M.; PEIL, R. M. N.; PEDÓ, T. Análise de crescimento do híbrido de mini melancia Smile® enxertada e não enxertada. Interciencia, Caracas, v. 36, n. 9, p. 677-681, 2011.

AISENBERG, G.R.; PEDÓ, T.; AUMONDE, T.A.; VILLELA, F.A. Vigor e desempenho de crescimento inicial de plantas de soja: Efeito da profundidade de semeadura. Enciclopédia Biosfera, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.10, n.18; p. 3083, 2014.

ALVES, A. U.; CARDOSO, E. DE A.; ALIXANDRE, T. F.; CAVALCANTE, Ã. H. L.; BECKMANN-CAVALCANTE, M. Z. Emergência de plântulas de fava em função de posições e profundidades de semeadura. Bioscience Journal, Uberlândia, v. 30, n.1, p. 33-42, 2014.

CONAB. Acompanhamento de safra brasileira de grãos, safra 2013/14, v.1, n.8, 2014. Companhia Nacional de Abastecimento. Brasília: Conab, 2014. < http://www.conab.gov.br/OlalaCMS/uploads/arquivos/14_05_08_10_11_00_boletim_graos_maio_2014.pdf>. Acesso: 12/05/2014.

MARCOS FILHO, J. Fisiologia de sementes de plantas cultivadas. Piracicaba: FEALQ, 495p, 2005.

MAPA. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA PECUÃRIA E ABASTECIMENTO. Disponível em: http://www.agricultura.gov.br/politica-agricola/zoneamento-agricola. Acesso dia: 05/08/2014.

PARENT, C.; CAPELLI, N.; BERGER, A.; CRÈVECOEUR, M.; DAT, J.F. An overview of plant responses to soil waterlogging. Plant Stress, v.2, p.20-27, 2008.

PEARSON, T. R. H.; BURSLEM, D. F. R. P.; MULLINS, C. E.; DALLING, J. W. Functional significance of photoblastic germination in neotropical pioneer trees: a seed s eye view. Functional Ecology, [S.l.], v. 17, p. 394-402, 2003.

PEDÓ, T.; SEGALIN, S. R.; da SILVA, T.A.; MARTINAZZO, M.G.; NETO, A.G.; AUMONDE, T.Z.; VILLELA, F.A. Vigor de sementes e desempenho inicial de plântulas de feijoeiro em diferentes profundidades de semeadura. Revista Brasileira de Ciências Agrárias, Recife, v.9, n.1, p.59-64, 2013. <http://dx.doi.org/10.5039/agraria.v9i1a3631>

PESKE, S. T.; VILLELA, F. A.; MENEGHELLO, G. E. Sementes: fundamentos científicos e tecnológicos. Pelotas: UFPel, 2012. 573p.

SACHS M, VARTAPETIAN B (2007) Plant anaerobic stress I. Metabolic adaptation to oxygen deficiency. Plant Stress 1, 123-135.

SANTOS, H. P. dos; TOMM, G. O.; BAIER, A. C. Avaliação de germoplasmas de colza (Brassicanapus l. var. oleifera) padrão canola introduzidos no Sul do Brasil, de 1993 a 1996, na Embrapa Trigo. Passo Fundo: Embrapa Trigo, 2001. 10 p. Disponível em: . Acesso em: 30 jul. 2014.

TILLMANN, M. A. A.; PIANA, Z.; CAVARIANI, C.; MINAMI, K. Efeito da profundidade de semeadura na emergência de plântulas de tomate (Lycopersicon esculentum MILL.). Scientia Agrícola, Piracicaba, v. 51, n. 2, p. 260-263, 1994.

TOMM, G. O.; FERREIRA, P.E.P.; AGUIAR, J.L.P.; CASTRO, A.M.G.; LIMA, S.M.V.; MORI, C. Panorama atual e indicações para aumento de eficiência da produção de canola no Brasil. Passo Fundo: Embrapa Trigo, 2009. Passo Fundo: Embrapa Trigo, 2009. 27 p. html. (Embrapa Trigo. Documentos Online, 118). Disponível em: http://www.cnpt.embrapa.br/biblio/do/p_do118.htm. Acesso em 30 jul. 2014.

VIEIRA, R.D.; CARVALHO, N.M. Testes de vigor em sementes. Jaboticabal: Funep, 1994. 164p.

Downloads

Publicado

2015-10-14

Edição

Seção

Artigos