FITOTOXICIDADE CAUSADA PELA APLICAÇÃO DE HERBICIDAS PÓS-EMERGENTES EM MUDAS DE PINHÃO-MANSO
DOI:
https://doi.org/10.37856/bja.v86i1.80Resumo
O experimento teve como objetivo avaliar a tolerância de mudas de pinhão-manso a diferentes herbicidas, com a finalidade de se conhecer princÃpios ativos passÃveis de serem recomendados quando do cultivo a campo. Em condições de estufa, produziram-se mudas de pinhão-manso, conduzidas até os 60 dias, quando receberam, conforme o tratamento, aplicação pós-emergente de herbicida. Conduzido inteiramente ao acaso e repetido cinco vezes, os tratamentos foram: Controle (ausência de aplicação em pós-emergência de qualquer herbicida); Chlorimuron-ethyl, 10 g i.a.ha-1 (40 g pc ha-1); Trifloxusulfuron-sodium, 7,5 g i.a.ha-1 (10 g pc ha-1); Lactofen, 120 g i.a.ha-1 (500 mL pc ha-1); Carfentrazone-ethyl, 10 g i.a.ha-1 (25 mL pc ha-1); Mesotrione, 144 g i.a.ha-1 (300 mL pc ha-1); Bentazon, de 0,72 kg i.a.ha-1 (1,2 L pc ha-1); Flazasulfuron, de 50 g i.a.ha-1 (200 g pc ha-1); Clethodim+fenoxaprop-p-ethyl, de 50 + 50 g i.a.ha-1 (1,0 L pc ha-1); Haloxyfop-methyl, de 60 g i.a.ha-1 (500 mL pc ha-1). Avaliou-se a fitotoxidez causada pela aplicação do herbicida e peso de matéria seca de parte aérea. Conclui-se, preliminarmente, que a cultura do pinhão-manso não é tolerante a aplicação em pós-emergência dos herbicidas flazasulfuron e mesotrione, apresentando elevados nÃveis de fitotoxidez à aplicação em pós-emergência dos herbicidas carfentrazone-ethyl e lactofen, e tolerante à aplicação do herbicida haloxyfop-methyl.Referências
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