Vacina para Covid-19 produzida no Reino Unido apresenta resultados promissores e segue para nova fase de testes
A vacina contra o novo coronavírus produzida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, apresentou resultados promissores e seguirá para nova fase de testes, afirmam pesquisadores em artigo publicado na revista “The Lancet”, no dia 20 de Julho de 2020 (ver artigo na íntegra).
Diferentes laboratórios no mundo estão pesquisando novas vacinas contra o novo coronavírus mas, para que haja a aprovação da vacina e produção em larga escala, algumas etapas são necessárias (veja mais informações sobre as etapas no artigo do Genômica Informa).
Em testes pré-clínicos a vacina, que recebeu o nome de ChAdOx1 nCoV-19 pelos pesquisadores, induziu respostas imunológicas satisfatórias protegendo o trato respiratório contra infecção em primatas não humanos (macaco-rhesus) (van Doremalen N, et al. 2010 – ver artigo na íntegra). A vacina seguiu então para a fase I (para testar a dosagem segura e confirmar o estímulo/resposta do sistema imunológico) e fase II (para testar o efeito da vacina em diferentes grupos – crianças e idosos, por exemplo).
Nos testes da fase I, não detectaram eventos adversos graves relacionados a administração da vacina. Além disso, com a administração de apenas uma dose inicial e uma dose de reforço, foi observada uma resposta imunológica satisfatória em todos os indivíduos testados (todos eles apresentaram atividade neutralizante para o novo coronavírus). Sendo assim, a vacina pode ser considerada segura em seres humanos e com boa resposta imunológica, o que suporta os testes da fase II e o avanço para a fase III (teste da eficácia em milhares de pessoas).
Segundo os pesquisadores, os testes da fase II e III estão em andamento. Idosos e pacientes classificados como grupo de risco para o novo coronavírus, já foram recrutados para compor os diferentes grupos de testes, e crianças serão avaliadas assim que mais resultados sobre a segurança da vacina em adultos estejam disponíveis. Para a fase III, testes já estão em andamento no Reino Unido, África do Sul e Brasil.
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