A obra “Inseticidas Botânicos no Brasil: Aplicações, Potencialidades e Perspectivas”, da Editora Fealq, foi a vencedora na categoria Ciências Agrárias e Ciências Ambientais da primeira edição do Prêmio Jabuti Acadêmico. O anúncio foi feito durante cerimônia realizada no último dia 6 de agosto, em São Paulo. A premiação, promovida pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), reconhece obras de excelência nas áreas científicas, técnicas e profissionais.
Principal premiação de obras literárias do Brasil, o Prêmio Jabuti já tem mais de 60 anos e foi repaginado em diversos momentos para acompanhar as mudanças no meio literário. Fruto dessas mudanças foi criado neste ano o Prêmio Jabuti Acadêmico, que teve grande aceitação em sua primeira edição, com quase duas mil obras em 29 categorias.
Escrita por Edson Luiz Lopes Baldin (in memoriam), José Djair Vendramim e Leandro do Prado Ribeiro, o livro “Inseticidas Botânicos no Brasil: Aplicações, Potencialidades e Perspectivas” aborda de forma multidisciplinar todos os aspectos inerentes à pesquisa, experimentação e emprego prático dos inseticidas botânicos em programas de manejo de pragas, servindo como base para o ensino, experimentação e difusão desse campo da Ciência no Brasil.
Um dos autores da obra, o Professor Titular Sênior do Departamento de Entomologia e Acarologia da Esalq/USP, José Djair Vendramim, destaca a importância do prêmio para o reconhecimento e valorização da produção intelectual no país e do papel transformador da pesquisa e da educação para a sociedade. “Para nós, autores, este prêmio tem uma enorme importância, já que representa o reconhecimento pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) do nosso esforço para disponibilizar uma obra que busca oferecer uma técnica de controle de pragas mais sustentável. Então, significa muito para nós que, em nome de toda a sociedade brasileira, aqui muito bem representada pela CBL, haja reconhecimento de que o desenvolvimento de novas abordagens e a prospecção de novos compostos inseticidas vegetais, sem a maioria das restrições dos produtos sintéticos, são uma eminente necessidade para o efetivo controle de pragas. Acrescente-se a isso o fato do prêmio ter sido auferido a uma obra técnico-científica num ambiente em que normalmente permeiam livros com um viés mais filosófico”, pontua Vendramim.
O professor também destaca o papel da Editora Fealq na conquista. “A Editora Fealq neste processo foi fundamental. Inicialmente por acreditar no nosso projeto quando ele ainda estava num estágio embrionário. E, posteriormente, durante todo o desenvolvimento do projeto, por prover todas as nossas necessidades, disponibilizando recursos humanos do mais alto nível na editoração da obra, bem como recursos financeiros que possibilitaram sua publicação.”
Além da vitória na categoria Ciências Agrárias e Ciências Ambientais, a Editora Fealq também se destacou na fase semifinal com a obra “Aguardente de Cana-de-açúcar”, do Prof. Urgel de Almeida Lima, na categoria Ciência de Alimentos e Nutrição.
“Esse prêmio reafirma a excelência e o reconhecimento da Editora Fealq, que se consolidou como uma referência nas áreas de ciências agrárias, ciências sociais e agronegócio nesses mais de 40 anos de história, com mais de 300 títulos publicados. Além disso, essa conquista destaca a relevância da Editora Fealq, que contribui significativamente para a Fundação, fortalecendo sua missão de promover o ensino e o conhecimento”, assinala o diretor-presidente da Fealq, Nelson Massola Júnior.