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Manual compila técnicas consagradas e inéditas em histopatologia vegetal

Resultado de um longo trabalho de levantamento, testagem e descrição das mais diversas formas de identificação de patógenos em plantas, o “Manual de Técnicas Aplicadas à Histopatologia Vegetal” apresenta uma ampla compilação de práticas laboratoriais e de microscopia de luz e eletrônica consagradas e também inéditas, descritas pela primeira vez na literatura.


A obra é editada pela Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (FEALQ) e foi escrita pelo professor João Paulo Rodrigues Marques, então pós-doutor pelo Cena/USP e, recentemente, contratado pela Unesp, Campus de Botucatu, e pela mestra Marli Kasue Misaki Soares, do laboratório de Anatomia Vegetal da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz.

O livro tem conteúdo para se tornar uma referência nacional na área, pela proposta de servir como material de fácil consulta para professores, estudantes de graduação, pesquisadores, profissionais de diversas áreas que trabalhem com a interação entre os patógenos, sejam eles fungos, vírus ou bactérias, além de desvendar as alterações estruturais e histoquímicas induzidas pelas plantas quando desafiadas por fitopatógenos.

Segundo o autor, até o lançamento do manual, não havia no mercado obra semelhante. “O que se encontra são artigos em algumas publicações, mas não uma compilação de dados com objetivo de entregar ao leitor uma informação confiável sobre os principais métodos em histopatologia vegetal  que permitam investigar a interação planta-patógeno”, afirmou Marques.

Ele lembra que entre os procedimentos descritos e devidamente ilustrados (em cores) na obra estão as novas formas de identificação de alguns patógenos em tecidos vegetais. “Não é apenas uma referência como revisão de práticas consagradas, mas também de técnicas que foram desenvolvidas e descritas pela primeira vez”, acrescentou.

Algumas delas, segundo o autor, são de baixo custo, podem ser aplicadas de forma rápida e têm grande eficiência. “Uma das técnicas que está descrita pela primeira vez nessa obra é uma em que, apenas com esmalte e um corante, é possível constatar a presença de fungos na superfície de folhas, por exemplo. Isso poderia ser usado até mesmo por professores no ensino médio”, disse.

Marques destaca também que, além de estarem espalhados em diferentes publicações, os materiais de orientação sobre histopatologia vegetal existentes são, muitas vezes, antigos e visualmente imprecisos. Nesse quesito, o novo manual também possui diferencial por ser colorido e reproduzir, com exatidão, as colorações que resultam dos processos.

“Algumas referências são de livros das décadas de 1930 ou 40, quando as ilustrações eram menos precisas porque não se tinham câmeras coloridas acopladas aos microscópios. O fato dessa obra ser colorida é importante porque buscamos fazer com que estudantes e pesquisadores vejam a coloração exata que ocorre ao se realizar os experimentos”, informou o professor.

Em resumo, para os autores, o livro traz “uma abordagem pioneira que visa preencher uma lacuna de estudos em histopatologia vegetal e deverá ser de utilidade para estudantes, professores e pesquisadores das áreas de Ciência Biológicas, Ciências Agrárias e Florestais, Fitopatologia e Microbiologia, entre outros”.


PARA COMPRAR

Mais informações sobre valor e formas de aquisição, acesse o site da Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (https://fealq.org.br/legacy/produto/manual-de-tecnicas-aplicadas-a-histopatologia-vegetal/). As vendas serão liberadas a partir do dia 29 de junho.

Ou entre em contato pelo e-mail livros@fealq.org.br.

Confira no vídeo (clique aqui) as principais contribuições do Manual de Técnicas Aplicadas à Histopatologia Vegetal destacadas pelo autor João Paulo Rodrigues Marques.

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