O foco no seu papel enquanto fundação de apoio, na qualidade dos seus serviços, nas pessoas e o compromisso de atuar com integridade têm sido pilares centrais para sustentar o crescimento da Fealq (Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz) nos últimos anos. Presidente do Conselho Curador no quadriênio 2019-2023, Bruno Schauff é o entrevistado especial da edição de abril do Painel Fealq trazendo um balanço positivo e inspirador da sua gestão.
– A Fealq avançou muito nos últimos anos. Qual o sentimento por ter feito parte de toda essa evolução?
Certamente um sentimento de orgulho e realização por tudo que foi conquistado em conjunto com nossos parceiros. Foram muitos os esforços na direção de cumprirmos com excelência nosso papel e apoiar cada vez mais e melhor o ensino, a pesquisa e a extensão, com foco na Esalq, nossa principal parceira, no Cena e, mais recentemente, a FZEA. Aprimoramos a nossa governança, os nossos processos e os serviços oferecidos. Saltamos do papel para o digital. O que foi feito é muito bom, mas o que mais nos motiva e impulsiona é o que a Fealq ainda vai fazer. Estamos no caminho certo, preparados para crescer ainda mais, confiantes de que a nossa evolução contribui para a de nossos parceiros.
– Quais foram os principais desafios enfrentados nesse período?
Tivemos grandes oportunidades de aprendizado nos últimos anos, e o enfrentamento da pandemia de Covid-19 exigiu transformações significativas. Apesar dos inúmeros desafios, a Fealq não parou, tomando todos os cuidados necessários para manter-se em atividade. Como resultado, continuamos crescendo e assegurando a perenidade da Fundação. Nesse contexto, destacamos o papel de um conselho plural, com docentes e membros de externos combinando com sinergia suas capacidades e experiências em prol da organização, ajudando a revisão da sua cultura organizacional e implementação de processos mais eficientes, confiáveis e transparentes. Mas tudo isso só foi possível graças a priorização de um dos valores mais importantes para nós: o ser humano. E os nossos números refletem o esforço contínuo de desenvolvimento da equipe para garantir o melhor atendimento aos parceiros.
– A missão visão e valores da Fundação foram atualizados e divulgados no início de 2021. A mudança fez parte das definições estratégicas da Instituição?
A revisão da tríade Missão, Visão e Valores foi fundamental para marcar os novos rumos da Fealq. Foi resultado de um trabalho endógeno, realizado a partir de discussões profundas e com o envolvimento de áreas essenciais para essa reflexão, gerando um comprometimento dos membros da entidade e o alinhamento com os seus propósitos.
– Foram fortalecidas parcerias e construídos relacionamentos sólidos, deixando ainda campo aberto para ampliar o leque de iniciativas. Esse também foi um dos focos dessa gestão?
Sim, dentre os objetivos, buscamos fortalecer as parcerias já existentes e ampliar a base de clientes. Mas eu costumo dizer que o melhor é ver que razão do nosso trabalho, o apoio às nossas entidades parceiras da USP, está propiciando um aumento expressivo de recursos carreados às suas atividades. Melhor ainda, que esse crescimento está permitindo ampliar os apoios com recursos próprios da Fundação.
– A responsabilidade socioambiental vem ocupando cada vez mais espaço na agenda da Fealq. Quais ações podemos destacar nesse sentido?
A Fazenda Figueira, em Londrina (PR), onde funciona a Estação Experimental Hildegard Georgina Von Pritzelwitz, é um grande exemplo e atua com foco na sustentabilidade econômica, social e ambiental. A propriedade foi doada em testamento para a Fealq pelo engenheiro agrônomo e esalqueano Alexandre von Pritzelwitz, que faleceu em janeiro de 2000.
Dos seus 3.680 hectares, mais de 1.400 ha são de preservação da mata original entre RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) e outras reservas, conservados e monitorados pela Fundação.
Outra iniciativa concretizada em 2002 foi a adoção de energia fotovoltaica pela Fealq, com a instalação de painéis solares nos telhados da sede da entidade, em Piracicaba (SP), gerando sustentabilidade e economia.
– A renovação da identidade visual da Fundação no ano passado foi outro grande passo. Como foi a decisão de modificar uma marca reconhecida em todo meio acadêmico, sem perder a força de uma história de 46 anos?
Diante de todo esse movimento de transformação, entendemos que atingimos maturidade suficiente para avançar na atualização de uma marca mais leve, moderna e que comunicasse melhor com os diferentes públicos. A nova identidade busca traduzir o posicionamento dinâmico e inovador da Fealq com foco no relacionamento e no diálogo, ao mesmo tempo em que mantém a essência do seu DNA.
– Os novos membros dos Conselhos Curador e Fiscal tomam posse no próximo dia 14 de abril. Como se deu a escolha desses nomes?
As mudanças nos Conselhos seguem a renovação parcial prevista em estatuto a cada dois anos. Foram definidos sete novos membros para o próximo quadriênio; pessoas de reconhecidas capacidade e legitimidade, elevado senso de missão e talento, que irão assegurar o dinamismo e o crescimento sustentável da Fundação. (Clique aqui para saber mais).
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